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Festa da Tainha movimentou 1,5 tonelada de peixes e frutos do mar
O final de semana de Balneário Camboriú foi de muitas atividades e festividades, por conta das comemorações dos 47 anos de fundação político-administrativa do município. Uma delas, foi a Festa da Tainha na Praça do Pescador, no Bairro da Barra, que atraiu centenas de moradores e visitantes e que mostrou as raízes culturais da comunidade, que tem perto de 200 anos de existência. A promoção aconteceu neste sábado (16) e domingo (17) e a estimativa é de ter comercializado mais de 1.400 quilos de produtos à base de tainha, de outros peixes e frutos do mar.
O movimento do sábado foi o maior, no qual cada parte da praça foi tomado por pessoas que apreciaram as tradições da localidade, principalmente através da gastronomia e da cultura. As apresentações artísticas estiveram sob responsabilidade do grupo de Terno de Reis de Taquaras e de Ricardo e Nelson. Já no domingo, o palco foi movimentado por Porto Carrero, e pelos participantes do Festival da Canção de Balneário Camboriú, Bernardo Raul e Juan Oliveira. A canja foi do grupo de arte cigana Colón, que dançou com Gagi Valter Souza, Carina Jucá e Juliana Jucá.
“A festa foi ótima, atingiu nossas expectativas”, afirmou o diretor da Fundação Cultural de Balneário Camboriú (FCBC), Eduardo Ramon Iba. Segundo informou, somente em uma das barracas foram vendidos 600 quilos de peixe e em outra, 250 quilos de marisco na casca e à milanesa. “Certamente, alcançaremos 1,5 tonelada de vendas na gastronomia”, detalhou, valorizando os interesses culturais alcançados na festa: a parte social, intelectual, os produtos manuais e as manifestações artísticas.
Já o presidente da Fundação Cultural, Eduardo Meneghelli Júnior, mencionou que a Cultura e o Turismo municipais tiveram uma decisão acertada em realizar a festa na Praça do Pescador. “Valorizou a população do outro lado do rio Camboriú e mesmo sendo mais distante, atraiu muitas pessoas para apreciarem a cultura e a gastronomia da Barra. Ficamos muito felizes. Até o restaurantes instalados na festa não esperavam tanto sucesso”, afirmou Meneghelli.
Segundo o presidente da Associação dos Maricultores e dos Moradores de Laranjeiras, Jaimir Galinski, a festa foi “muito boa”. “Tivemos vendas ótimas e a promoção, em si, fez o resgate à cultura e às tradições, por ter sido feita na Barra - o primeiro bairro de BC”. Galinski afirmou que a promoção auxiliou no movimento da economia de inverno das comunidades e valorizou o trabalho dos pescadores e maricultores.
A modalidade de gastronomia “slow foods” - tendência que surgiu na Itália na década de 80 e aos poucos começa a ficar conhecida no Brasil e que faz oposição às comidas rápidas “fast foods” – também foi valorizada na Festa da Tainha. O movimento é contra à alimentação industrializada e, além de resgatar o prazer de comer bem e sem pressa, também começa a seduzir por seu apelo sustentável. “Procuramos valorizar o resgate de alimentos frescos, de preferência orgânicos, livres de pesticidas e hormônios”, disse Jaderson Andrade, que na festa produziu bolinhos e caldo de peixe neste sistema. “Fazemos o reaproveitamento até da carcaça do peixe, na produção de farinha para o prato”, explicou.
A Festa da Tainha foi realizada das 18 horas à meia-noite de sábado, e das 10 horas à meia-noite de domingo. As apresentações culturais e artísticas se revezaram no palco montado ao lado da Casa Linhares – construção da década de 40, que hoje abriga a Escola de Arte e Artesanato da Fundação Cultural de Balneário Camboriú. A promoção contou a parceria da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, da Secretaria de Obras, do apoio dos agentes de trânsito e da Guarda Municipal, da Cosip – entidade responsável pela iluminação pública-, além de outras que tornaram a festa possível.
Prefeitura de Balneário Camboriú
Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico
Fotos e texto: Silvia Bomm
Assessoria de Imprensa
(47) 3367-8122